Com desafios no horizonte e vontade, nova gestão assume badminton brasiliense
Pilares da recém-empossada chapa serão organização, transparência e eventos
Capital federal do Brasil e sede de governo do Distrito Federal, Brasília deu um importantíssimo passo em direção ao avanço do badminton na região, pois uma nova, jovem e promissora gestão assumiu recentemente as rédeas da Federação de Badminton de Brasília (FBB).
Pois é, leitores, enganam-se vocês que acreditam que Brasília se resume apenas ao Congresso Nacional, Palácio do Planalto, Praça dos Três Poderes e assuntos sobre política, pois a capital é riquíssima em todos os quesitos. Em matéria de esporte, o DF também vai muito além de Brasiliense e Gama, que brilharam no cenário futebolístico brasileiro nos anos 2000. Levando esses fatores em consideração, o badminton vem pedindo passagem para ganhar cada vez mais espaço no cenário.
Atualmente, a pedra angular do esporte de raquete mais rápido do mundo no DF é o parabadminton. Para você ter uma ideia da importância dele, Brasília possui a segunda maior delegação de jogadores, com aproximadamente 80 atletas, ficando atrás somente de São Paulo. Entre os badistes naturais da capital brasileira destaca-se Daniele Souza, da classe WH1, que defendeu o país nas Paralimpíadas de Paris, em 2024.
Visando elevar a força do parabadminton e expandir o badminton localmente, a chapa que assumiu o controle da FBB, composta pelo presidente Davi Queiroz e o vice Franklin Severo, trouxe novos ares para a entidade e se concentrará em três pilares: “organização, transparência e eventos”.
“[Desejamos] Ter uma base de dados de todos os praticantes e atletas, assim como adequar e atualizar o estatuto, entre outros desdobramentos. [Queremos] Melhorar nossos canais de comunicação e criar outros para que os atletas saibam onde estão as informações pertinentes à prática do esporte. [Por fim, a] Realizar campeonatos locais, regionais e abertos, visando a melhoria dos atletas e comissão de arbitragem, tanto no badminton convencional como no parabadminton”, explicou Queiroz em entrevista ao A Peteca, acrescentando os positivos resultados obtidos por badistes locais no último campeonato regional, quando alguns se classificaram para o Top16 no sub-23 e outros venceram nas categorias 35+ e 45+.
O recém-empossado mandatário da FBB, que iniciou sua trajetória na modalidade em 2007 e quis liderar a entidade para “continuar o trabalho do ex-presidente Jailson Lucieno”, não escondeu que o ciclo 2025/2028 será recheado de desafios para ele e sua equipe de gestores.
“Acredito que o principal desafio é termos mais locais para praticar, tendo em vista a lista de espera do projeto de extensão do Instituto Federal de Brasília (IFB). As particularidades para se ter um bom local para o badminton é algo que já estamos correndo atrás para dar conta da demanda da quantidade de pessoas interessadas em conhecer o esporte, assim como dar suporte aos nossos atletas e descobrir novos talentos que possam vir a representar nosso estado em competições”, analisou Queiroz, que também é guitarrista e baterista.
A chapa eleita na 1ª Assembleia Geral para liderar a FBB foi bastante elogiada pelo novo presidente, pois é formada por pessoas “dispostas a encarar desafios” e que possuem “muita vontade de fazer o melhor para este esporte que conquistou nossos corações”.
“Temos alguns projetos de desenvolvimento e divulgação do esporte, tanto no parabadminton, que acontece nos centros olímpicos, quanto no convencional, onde temos um projeto de extensão com o professor e atleta Thiago de Faria, do IFB, completamente voltado para a comunidade e com uma lista de espera crescente”, finalizou.
Caso você tenha se interessado em praticar badminton em Brasília, entre em contato com a FBB (@fbadmintonbsb) através do Instagram para obter maiores informações, certamente te receberão muito bem.
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