Nanoflare 700 Play: uma raquete levíssima e afiada para combate
Produto da Yonex foi o que mais gostei de ter usado na minha trajetória no badminton
A Nanoflare 700 Play, da marca japonesa Yonex, foi a mais recente aquisição para meu arsenal não tão extenso de raquetes, que inclui uma Astrox 99 Pro (Yonex), uma DBZ (Victor) e uma Lightning (Alp-Sport). Após cerca de dois meses usando o novo equipamento toda semana durante os treinamentos, eu posso dizer que ele é a raquete mais leve que já peguei em toda a minha vida e a que tive mais facilidade em me adaptar.
A cabeça e a haste do produto são feitas de grafite, material que proporciona leveza, durabilidade e maior facilidade em realizar movimentos, sobretudo nos frenéticos ralis e nas ações defensivas. Eu fiquei impressionado com o controle, a resistência e a naturalidade que a raquete responde a mão dominante, evitando atrasos e proporcionando ações imediatas.
Acredito que isso pode variar de badiste para badiste, mas senti mais dificuldade em domar a fera no início em ações mais técnicas, como no drop shot e nas curtas, então demorei para entender o mecanismo da Nanoflare 700 Play. Em contrapartida, eu tive uma inesperada facilidade em encaixar os smashs.
Uma outra coisa que notei no equipamento é a ausência de uma diferença muito perceptível de peso entre cabeça e haste, fator que consigo sentir mais facilmente na Astrox 99 Pro e, principalmente, na Lightning, dona de uma cabeça pra lá de pesada. Porém, quando estava me acostumando com essa variação, ela quebrou e não cheguei a utilizá-la mais.
A compacidade e o peso bem baixo (não sei precisar quanto, mas chutaria menos de 80g) da Nanoflare 700 Play foi a união perfeita do útil ao agradável para meu estilo de jogo, que é de agilidade, explosão e velocidade. A sensação no meio das partidas é que raquete e braço são a mesma coisa, o que para mim é algo muito interessante e curioso, pois não havia sentido esse sentimento anteriormente.
Outra sensação que tive em jogar esses tempos com a raquete é que meus golpes, principalmente ofensivos, têm saído com uma precisão maior em relação aos produtos anteriores usados pela minha pessoa. O treinamento constante ajuda a melhorar os fundamentos, sem dúvidas, mas a alta qualidade do equipamento também faz o seu trabalho.
A pintura da Nanoflare 700 Play é maravilhosa e confesso que foi o motivo de eu tê-la comprado com o Paulo Fam durante a edição passada do Nippon Challenge, no Nippon Country Club, em Arujá (SP). A versão prateada, que é a minha, parece ter um céu durante o entardecer e uma paisagem, que ainda não consegui identificar qual é, desenhadas no esqueleto e na cabeça. A pintura também é extremamente resistente e não descasca com qualquer coisinha.
Fontes me disseram que essa raquete da Yonex é recomendável para badistes em nível intermediário e avançado, enquanto o custo gira em torno de R$ 450 a R$ 700. Eu paguei R$ 500 na minha Nanoflare 700 Play, que é o preço mais comum sendo cobrado pelas lojas. Em relação ao encordoamento, eu sigo a usando que veio com o Fam, que é uma BG65.
Vale destacar que esse texto não é um conteúdo patrocinado, então não estou recebendo absolutamente nada para falar bem ou mal da raquete. Ainda é bom mencionar que não sou nenhum especialista, muito longe disso, tudo que escrevi tem como base as sensações em quadra com o produto em mão.
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