Bronze em Paris, Chiharu Shida é muito mais que um rosto bonito
Parceira de Nami Matsuyama, dupla japonesa é uma das mais fortes do mundo
A japonesa Chiharu Shida, medalhista de bronze nas duplas femininas dos Jogos Olímpicos de Paris, na França, ao lado de Nami Matsuyama, deixou o megaevento esportivo reconhecida mais por sua beleza e personalidade extrovertida do que pelo pódio, mas a asiática é muito mais que simplesmente um rosto bonito dentro das quadras de badminton.
A atleta de 27 anos é bastante querida por diversos atletas e entusiastas, pois não mede esforços para tirar fotos, dar autógrafos e participar de momentos divertidos ao lado de outros colegas. Quer uma prova? Basta ver as fotografias imitando os personagens Judy e Nick, de Divertidamente, que ela e a chinesa Tan Ning tiraram momentos depois de Shida perder a semifinal olímpica para a oponente.
Outro badiste que não ficou em silêncio sobre a japonesa, chamada frequentemente de “Deusa do Badminton”, foi Kunlavut Vitidsarn, medalhista de prata em Paris na simples masculina. Em 2022, o tailandês admitiu que tinha uma queda por Shida, alegando que ela é sua "parceira feminina ideal", além de mencionar várias vezes a fofura da atleta.
Basta uma rápida procura no YouTube e nas redes sociais para achar uma penca de imagens e vídeos dos melhores momentos de Shida. Após sua participação nos Jogos de 2024, o número de seguidores da asiática no Instagram explodiu, principalmente entre vários usuários curiosos para saber mais sobre a atual terceira colocada nas Olimpíadas.
Não escondo que também acho Shida extremamente bela e fofa, mas não podemos esquecer de também reconhecer suas habilidades em quadra. Natural de Hachirogata, na província de Akita, a badiste começou a jogar o esporte de raquete mais rápido do mundo em meados de 2010, quando tinha 13 anos, e em 2015 já era medalhista de bronze nos Campeonatos Asiático e Mundial Júnior.
Ela teve uma rápida experiência em duplas mistas com Yunosuke Kubota e também protagonizou uma breve parceria com Yuki Fukushima, mas foi jogando ao lado de Matsuyama que as coisas decolaram. O mais engraçado de tudo isso é que Shida é emotiva, extrovertida e espalhafatosa, enquanto sua atual companheira é mais contida, racional e discreta.
Detentoras de 11 títulos no World Tour da Federação Mundial de Badminton (BWF), Shida e Matsuyama coroaram a união com um bronze logo na primeira edição de Jogos Olímpicos juntas. As duas, aliás, possuem grandes chances de marcar presença em 2028, em Los Angeles, para brigarem pelo ouro.
Embora a beleza de Shida tenha sido o principal foco de matérias e de torcedores, a japonesa tem um talento cristalino para o badminton, com destaque para seus golpes rápidos, precisos e fortes. Além disso, a atleta possui um jogo de pernas excelente, o que contribui nas movimentações efetivas e agressivas em busca do melhor ataque.
A badiste é dona de uma leitura de jogo formidável e cumpre muito bem a função que chamo de “parede”, quando um dos atletas da dupla permanece na frente cobrindo o parceiro que está mais atrás. No momento que os papéis invertem, os fortes smashs da japonesa não são simples de ser defendidos pelas oponentes.
Como dupla, Shida e Matsuyama se destacam pelo estilo de jogo de contra-ataque, sustentado pelo organizado sistema defensivo que abre brechas para arremates efetivos e diretos. As japonesas formam uma equipe complicada de ser batida e são algumas das principais referências do badminton da nação.
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